IFI compartilhará com empresas experiências de offset em live do INVOZ

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 IFI (Instituto de Fomento e Coordenação Industrial) do DCTA vai compartilhar quase 20 anos de experiências no uso da legislação de offset, no setor aeroespacial e de defesa, com as empresas interessadas na retomada das suas atividades. A live sobre o assunto, organizada pelo INVOZ, acontecerá no próximo dia 27 de outubro, das 20 às 21 horas, através do canal do YouTube do INVOZ.

Participarão como convidados o diretor do IFI, coronel aviador Luciano Magalhães; o chefe da Divisão de Desenvolvimento Industrial do IFI, Major Alexander de Mello Lima; o analista em Ciência e Tecnologia e especialista em offset do IFI, Vlademir Minas; e o jornalista Rui Gonçalves, diretor de Cultura do INVOZ. A coordenação do evento é de Kleber Grasso, diretor de Empreendedorismo do INVOZ.

“Esta live é a oportunidade do IFI vir a público e divulgar, com detalhes, todos os seus serviços. O IFI tem profunda experiência em todo o processo de Offset, por todo o seu ciclo. O INVOZ se coloca como facilitador deste contato com a base industrial”, explica Grasso.

Lei de Offset

A Lei de Offset, que foi criada em 2012 (Lei nº 12.598), aponta quais os caminhos para que as pequenas e médias indústrias do cluster aeroespacial se qualifiquem para receber investimentos e para que se beneficiem da legislação. Ela estabelece como as empresas brasileiras podem se beneficiar de vendas para outros países e de transferência de tecnologia obrigatória em vendas internacionais para as Forças Armadas. A lei aumenta a geração de negócios, empregos e amplia a autonomia da indústria.

“A Turquia é um dos países que há décadas tem alcançado êxito com os seus projetos”, disse Kleber Grasso. Ele explica que a política turca atual para esse assunto prevê que as pequenas e médias empresas participem com pelo menos 30% das atividades a serem conduzidas pela indústria local, no âmbito dos contratos de aquisições. E os detalhes são descritos em um plano de industrialização..

Segundo Manoel Oliveira, presidente do Conselho de Administração do INVOZ, a cadeia brasileira de fornecedores da Embraer é formada essencialmente por pequenas e médias empresas (PME) que faturam algo em torno de U$ 300 milhões anuais. Isto representa menos do que 1% do mercado global de aeroestruturas. “Algumas empresas da base industrial brasileira ainda precisam se adaptar às exigências de fornecimento no âmbito global, em termos de prazo, custos, qualidade e capacidade”, afirma Oliveira.

Mesmo sem terem uma indústria montadora de aviões nos seus países, as empresas fornecedoras de peças aeronáuticas da Coreia do Sul e do México, que se tornaram globais, vêm expandindo suas exportações. “A Coreia do Sul exporta quatro vezes e o México mais de 10 vezes o que a nossa cadeia de fornecedores fornece para a Embraer”, conclui.

Para saber mais sobre offset, você também pode assistir a live com o brigadeiro José Augusto Crepaldi, o maior especialista do assunto no Brasil, e a TALK com Coronel Affonso Henriques Rodrigues de Sousa clicando aqui.

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