Investir em Educação deve ser o começo, o meio e o fim

Iniciativas como o III Congresso de Educação Invoz Ideias e debates, realizado com a rádio Jovem Pan, neste ano em outubro, além de outras parcerias, como a firmada com o Cepi, o Senai, na formação de profissionais especializados, o Casd, que atende estudantes em vulnerabilidade socioeconômica, além de campanhas, como Meu primeiro computador, entre outras ações, denotam e reforçam a busca e o entendimento do Invoz  de que a  Educação é um instrumento  de transformação da sociedade.

Essa é a convicção de Ozires Silva, Presidente de Honra desta organização e Presidente do Conselho de Inovação da Ânima Educação, uma das maiores organizações educacionais do país, e também de diversos especialistas, que incansavelmente buscam caminhos para atingir essa meta, apesar de todas as dificuldades.

DESAFIOS DA EDUCAÇÃO

De fato, são muitos os desafios na atualidade: combater a desigualdade tecnológica, a evasão escolar, inovar, qualificar e bem remunerar professores, formar e capacitar alunos para o futuro, mas nem mesmo em cenários considerados em um primeiro momento distantes de atingir essa meta, muitos resultados promissores aparecem.

Este inclusive foi um dos cases apresentados durante o III Congresso de Educação Invoz, pelo secretário da pasta de Umirim (CE), Didier Dantas. Município do interior do Ceará com aproximadamente 20 mil habitantes, Umirim possui 17 escolas (7 urbanas e 10 na zona rural) e uma população muito carente de recursos e tecnologia.

Mas, a despeito de todas as expectativas, vem ostentando muitas conquistas: escolas premiadas com o selo nota 10, alunos medalhistas (20 medalhas foram conferidas) nas Olimpíadas brasileiras de Ciências, Astronomia e Astronáutica e na Mostra Brasileira de Foguetes.

Tudo graças a muito empenho dos profissionais envolvidos, dos alunos e suas famílias, além de bons programas e iniciativas: aulas criativas, interativas; busca ativa para combater a evasão escolar, avaliações regulares de desempenho e bonificações para alunos e professores. Assim, afirmou Didier, toda a escola se beneficia por contribuir pela Educação.

FUTURO DA EDUCAÇÃO

Para Daniel Faccini Castanho, Presidente do Conselho de Administração da Ânima Educação, a escola vai mudar drasticamente e a pandemia do Covid 19 só antecipou as transformações que já deveriam ter acontecido.

Em case apresentado durante o III Congresso de Educação Invoz, apontou alguns caminhos promissores: escola baseada em projetos, ampla diversidade, estímulo ao pensamento crítico, confronto de ideias, para que os alunos aprendam de uma maneira ativa e não mais passiva. Propiciar o aprendizado porque tem significado.

E nesse contexto há uma oportunidade única de quebrar paradigmas em relação ao professor e uso da tecnologia, afirmou Daniel. Professores seriam grandes condutores e nesse cenário a tecnologia ferramenta para aulas criativas, uma janela para o mundo. Para tanto, público, privado, instituições, alunos, famílias, todos juntos buscariam essa revolução necessária, finalizou.

Os desafios são muitos, todos concordam, mas há a certeza também de que é possível fazer desta um instrumento de autotransformação do ser e de toda a sociedade. A educação como começo, meio e fim.

Por: Rose Spessoto, jornalista (Mtb 23509)

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