Anorte-americana Wright desenvolve um motor elétrico de 2.700 cv que promete revolucionar a aviação. A empresa anunciou que iniciou recentemente a fase de testes do supermotor, que seria capaz de desenvolver uma potência de 2 MW.
A informação foi divulgada pelo site InsideEVs, do portal UOL, no último dia 12. Leia aqui a reportagem completa.
De acordo com o site, o supermotor elétrico da Wright é caracterizado por sua leveza e capacidade de trabalhar com eficiência, mesmo em grandes altitudes. Ele seria capaz de desenvolver uma potência máxima de 2 MW, garantindo assim uma relação peso/potência de 10 kW/kg. Uma unidade 50% menor do que qualquer outro trem de força semelhante atualmente em desenvolvimento.
Para alcançar esses resultados, o motor trabalha com uma tensão muito mais alta do que outros propulsores projetados para aplicações aeroespaciais, graças a um novo inversor de alto desempenho desenvolvido pela própria Wright.
A iniciativa segue o movimento global de empresas de aviação em busca de ‘soluções verdes‘ em todos os segmentos de transporte.
Mais do que um A320
A unidade da fabricante norte-americana é um motor caracterizado por uma ampla modularidade. Graças às suas características, pode ser aplicado a mais de 150 aeronaves na configuração de dez motores e a 50 modelos turboélice na configuração de dois motores.
De acordo com a reportagem, será utilizado pela primeira vez numa configuração de dez motores no Wright 1 que, com isso, poderá contar com uma potência de 20 MW, o mesmo nível de potência de um Airbus A320 “tradicional”. Mas, graças ao aumento da eficiência, cada avião poderia, em tese, transportar dez passageiros a mais do que o Airbus.