Segundo o diretor de Empreendedorismo do INVOZ, Luís Pasquotto, tecnologias distintas foram apresentadas, seguindo um conceito chamado WTE (Waste to Energy), uma forma de recuperação de energia. “Na concepção WTE, apresentamos algumas tecnologias que podem gerar energia a partir de resíduos sólidos urbanos, baseadas em plasma, piro-gaseificação e incineração em grelhas. Todas com benefícios ambientais, e permitindo manter as práticas de reciclagem das comunidades, se for socialmente desejado”, afirma.

Vida dos aterros sanitários e tempo para implementação de tecnologias alternativas

Para Heretiano Dias, Diretor de Comunicação e Planejamento do INVOZ, “apesar de o aterro sanitário de São José dos Campos ser bem gerido e bem classificado pelas avaliações da CETESB e outras autoridades ambientais, ele deve atingir sua capacidade plena em alguns anos, quando necessitaremos de uma alternativa”.

“É um tema relevante para o INVOZ e para a comunidade, e nos parece o momento certo para iniciarmos as discussões, uma vez que as tecnologias tomam um tempo de implementação, e a duração do aterro da cidade tem poucos anos pela frente. Mas não é só isso: o INVOZ se dispõe a facilitar a apresentação dessas tecnologias para outras cidades, não apenas no Vale do Paraíba, mas de todo o país, colaborando com o desenvolvimento da sociedade de forma ampla. Estamos à disposição”, completa Pasquotto.

Palestrantes do workshop

Palestraram no workshop “Geração de energia a partir de resíduos sólidos urbanos” Neide Pereira, presidente do INVOZ; Luís Pasquotto, diretor de Empreendedorismo do INVOZ; Marcelo Manara, secretário municipal de Urbanismo e Sustentabilidade de São José dos Campos; Andre Tchernobilsky, fundador e CEO da ZEG Technologies (Zero Emission Generation); Alberto Carlos Pereira Filho, CEO da TurboMachine; Wagner Lapa, consultor de negócios, mercados e produtos nas áreas de Energia; Dra. Maria Luisa N. M. Carneiro, da WTEEC Engenharia; e Antonio Catter, sócio fundador e membro do Conselho do INVOZ.
Mais informações sobre as tecnologias e o conceito WTE podem ser obtidas pelo e-mail empreendedorismo@invoz.org.

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Foi em 1906, que Santos Dumont colocou o primeiro projeto experimental mais pesado que o ar para voar nos céus da França. O famoso 14 Bis tinha fuselagem e asas biplanas e, antes mesmo de conseguir sair do chão, enfrentou várias tentativas frustradas, mas que, através da experimentação e aperfeiçoamentos sucessivos, o levou a alçar voo.

As aeronaves que completam a categoria experimental – ou aeroesportiva – são capazes de ter qualquer configuração. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), existem, hoje, mais de cinco mil aeronaves desse tipo de categoria sobrevoando o céu do Brasil. Estão inclusos neste número helicópteros, balões, ultraleves, planadores, motoplanadores, girocópteros etc.

Atuantes na área

Por ser mais acessível, a aviação aedesportiva também permite que o piloto tenha experiência de voo e aperfeiçoamento técnico. Esse foi o caso de Emílio Kazunoli Matsuo, 69 anos, engenheiro aeronáutico formado pelo ITA em 1977 (Instituto Tecnológico de Aeronáutica). Matsuo sempre trabalhou desenvolvimento de aviões, mas nunca havia pilotado um. Buscou a aviação experimental por acreditar que o contato direto com o avião facilitaria a comunicação em seu ambiente de trabalho e entendimento dos requisitos de certificação. O interesse e a necessidade deram espaço ao prazer.

Atualmente, Matsuo voa o RV-9 (Romeo Victor 9), e completou pouco mais de 800 horas totais de voo, durante os 15 anos de prática na área. Ele conta que, para um piloto se tornar experiente nessa categoria, ele deve ter de 100 a 200 horas de pilotagem. “Com essa quantidade de horas, o piloto já está ‘vestindo’ o avião, ele não precisa pensar para voar, é como tirar a carteira de habilitação de carro, e dirigir instintivamente. Tudo se torna intuitivo”, afirma.

Manoel de Oliveira, 75 anos, engenheiro civil e formado pela Academia da Força Aérea, viu a aviação experimental voltar para sua vida após ficar cerca de 20 anos sem voar. Segundo ele, foi em 1992, quando estava passando por uma fase difícil e decidiu retornar aos voos. “Voltei a voar, mas não de avião primeiramente. O paraglider foi minha reintrodução ao voo. Depois de 10 anos, parti para algo que tivesse motor, e optei pela asa-delta por mais uma década. Hoje, estou de volta ao avião aerodesportivo”, conta.

Feito prazeroso

Vários dos voos já feitos são lembrados com carinho pelos pilotos, mas alguns são marcados de forma especial. É o caso da primeira vez que Matsuo comandou o avião sozinho, o voo solo. Já para Oliveira, o mais marcante foi a oportunidade de ir até o Pantanal mato-grossense contemplando todas as paisagens que o local oferece.

“O lema é o low and slow, traduzindo, baixo e devagar. É isso que buscamos. Aproveitar e curtir toda a vista da viagem”, afirmam Matsuo e Oliveira. O mínimo que o avião experimental faz é 500 pés, ou seja, 150 metros. O máximo, em geral, pode chegar a dois mil metros. A velocidade varia, alguns alcançam a máxima de 160 quilômetros por hora, enquanto outros 270. O ideal para contemplar a paisagem é fazer o trajeto com calma.

Voo seguro

Mesmo que a montagem dos aviões experimentais seja caseira, existe um processo de aprovação e inspeção feito pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) antes de emitir o Certificado de Autorização de Voo (CAV). Além disso, é necessário acompanhamento anual, conhecido como Inspeção Anual de Manutenção cujo Relatório (RIAM), bem como o certificado de marca experimental, que significa que o avião tem condições de voar. De posse do CAV e RIAM, é necessário o Seguro Aeronáutico obrigatório (RETA), também renovado anualmente.

Essa aeronave só pode ser operada por pilotos devidamente habilitado pela ANAC e que esteja com a capacidade física e psicológica válida (CMA: Certificado Médico Aeronáutico). Hoje, muitos aviões experimentais, na categoria ultraleve avançado, possuem sistema aviônico, GPS e até piloto automático, aumentando sobremaneira o nível de segurança dessa aviação.

“Quando o avião frequenta ambientes controlados, é obrigatório que o mesmo esteja equipado com transponder e radio VHF para que os órgãos de controle possam monitorar o percurso, aumentando o nível de segurança durante os voos. Em locais de muito tráfego aéreo, foram criadas as chamadas aerovias, que são corredores visuais obrigatórios para voar. Conforme muda a região do voo, são outros corredores, com outras frequências a serem monitoradas. Nelas, temos as faixas de altitudes autorizadas para voar e que varia de acordo com o corredor que você se encontra, conclui Oliveira.

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Além de focar brevemente na forte cultura aeronáutica do INVOZ, o tema abordará a energia solar, seus benefícios tarifários e boas práticas para a instalação, além do fato de ser aberta a todos e destinada sobretudo a condomínios residenciais, pequenos e médios comerciantes e indústrias.

Para assistir, basta inscrever-se no canal do INVOZ: www.youtube.com/invozes

Sobre Energia Solar Fotovoltaica

O site Portal Solar descreve a energia fotovoltaica como “A energia elétrica produzida a partir de luz solar, […] produzida mesmo em dias nublados ou chuvosos. Quanto maior for a radiação solar maior será a quantidade de eletricidade produzida”.

Além disso, outros benefícios econômicos que esse tipo de energia proporciona são a diminuição dos valores nas contas de luz, contenção dos reajustes tarifários, preservação do meio ambiente e valorização do imóvel.

Outras informações poderão ser conferidas na própria live no YouTube, dia 11 de maio.

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Há quase 40 anos trabalhando na companhia, ele ocupa cargos importantes de liderança desde os 34 anos de idade, quando se tornou Diretor de Engenharia e engenheiro-chefe. “O Luís foi o cara que tocou muitos projetos importantes da empresa e liderou a criação da Unidade de Negócios da Aviação Executiva”, afirma Emílio Matsuo, ex-vice-presidente de Engenharia da Embraer. 

Matsuo cita que vários modelos de aeronaves da Embraer foram desenvolvidas e viabilizadas sob a liderança de Luís Carlos. Desde o início de 1995, quando assumiu a diretoria de engenharia e conduziu o ERJ145 ao seu primeiro voo e certificação, ele teve sob sua responsabilidade todos os desenvolvimentos de aeronaves comerciais e executivas da Embraer até a presente data. Entre o rol de aviões de sucesso, também está o 195E2, o maior avião comercial fabricado no país. “Nessas décadas de trabalho, tive muitas oportunidades, mas talvez o maior desafio e realização tenha sido o desenvolvimento da família Embraer 170-190, os EJets, maior sucesso comercial da Embraer”, conta Luís Carlos. 

O vice-presidente é modesto ao relatar seus feitos na empresa e ressalta a importância do papel da equipe. “O trabalho sempre foi de equipe. Acaba que alguém tem que liderar, mas ao falarmos em projetar aviões, o trabalho deve ser conjunto, e nós temos profissionais com muita competência, criatividade e uma garra e resiliência únicas na indústria”, lembra. 

O início de tudo  

A paixão pela aeronáutica começou ainda na infância. “Sempre gostei de aviões, desde desenhá-los quando ainda era criança até escrever sobre eles. Aos 10 anos, fiz uma redação falando que queria projetar aviões e, por isso, teria que fazer o ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica). Eu queria ser engenheiro-piloto. Tive a sorte de ter pais que prezavam muito pela educação escolar. Na época, estudávamos em escolas públicas em São Paulo, e meu pai cuidou para que frequentássemos instituições muito boas”, conta Affonso. 

Filho do meio entre três irmãos, todos homens, Luís Carlos lembra um pouco de sua trajetória na escola. “Começamos no Instituto de Educação Caetano de Campos, seguido do Colégio Estadual São Paulo, e depois, no colegial, fomos bolsistas no Colégio Bandeirantes. Eu e meu irmão mais velho pendíamos para as exatas. Sempre tive essa paixão por pilotar, mas usava óculos desde a adolescência, então a possibilidade de ser piloto de caça não existia. A meta então era entrar no ITA”, diz.  

Uma vez formado na Turma 82 do ITA, a Embraer não era a única opção de carreira. “Naquela época, a Embraer ainda era uma empresa estatal e relativamente pequena. A paixão pelos aviões acabou me fazendo decidir pela Embraer, mas pensava ‘vou ficar dois ou três anos e depois eu decido’. Aí os desafios e projetos se sucederam e já se passaram 39 anos!”, conta. 

Volta ao Brasil e carreira na Embraer  

Após a formatura e um ano como trainee na França, Luís Carlos retornou ao Brasil em janeiro de 1984. Logo após sua chegada, foi designado para liderar e tentar resolver os problemas que o “Brasília” (avião da época) apresentava na área do sistema de trem de pouso. “Em função disso, desde muito novo, pude conviver e aprender com o grupo de liderança da Embraer. O ‘Brasília’ estava em plena campanha de ensaios em voo, mas o sistema de trem de pouso precisava ser completamente reprojetado. Tive o privilégio de participar todos os dias do Bom dia Brasilia liderado pelo Guido Pessotti, junto com muitas feras como José Renato, Masao, Satoshi, Paulo Serra, Aldo Martinazzo entre outros. Foi uma tremenda escola”, conta. 

O projeto de Luís Carlos foi um sucesso e, cada vez mais, seu nome era considerado para novos desafios na Embraer. Assim que a empresa foi privatizada, em 1994, Affonso foi escolhido para ser o gestor de Engenharia e engenheiro-chefe, aos 34 anos. “Tinha muitos outros colegas bem mais experientes e fiquei com receio de como seria recebido, mas fui muito bem acolhido por todos e foi muito bacana. Eles falaram ‘olha, Luís, a gente acha que você é o cara que tem mais condições de desempenhar esse papel e nós vamos te apoiar’. Aí é claro que fiquei mais tranquilo”, diz.

Família, hobbies e amigos 

Por incrível que pareça, Luís Carlos conseguiu arrumar um tempo livre para seguir outro sonho que carrega desde a infância: ser aviador. Começou a voar em planadores ainda durante a faculdade e participar de campeonatos, mas, com o nascimento dos filhos, conta que não conseguiu conciliar tudo ao mesmo tempo. “Quando meus filhos eram pequenos, eu tinha três focos: trabalhava na Embraer, cuidava da família e pilotava planadores. Eu tive gêmeos, e foi aí que parei de voar, porque só dava tempo para duas das três coisas”, conta, rindo. 

Ainda assim, Luís Carlos não desistiu de seu sonho. “Quando os filhos fizeram 20 anos, voltei às competições e consegui ser campeão brasileiro duas vezes na categoria Racing, em 2019 e 2020. Em 2019, fui campeão em Palmeira das Missões, no Rio Grande do Sul, e em 2020, em Luiz Eduardo Magalhães, na Bahia”, explica. Ele também se aperfeiçoou na pilotagem de aviões, sendo qualificado para voos de multimotores e por instrumentos, tendo as carteiras dos jatos PHENOM 100 e 300 da Embraer. 

Querido por onde passa, Luís Carlos conquistou o respeito e a admiração das pessoas. “Luís é um dos três caras mais inteligentes e empreendedores que já conheci. Cabeça rápida, visionário, realizador. Além da visão estratégica, leva a ideia para o resultado. Uma pessoa correta, idônea, que sempre vai estar lá para te ajudar. Se precisasse pedir algo para ele, tenho certeza de que estaria sempre à disposição”, finaliza Emílio Matsuo, colega de Affonso na Embraer, que virou amigo de longa data. 

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De acordo com Luís Afonso Pasquotto, diretor de Empreendedorismo do INVOZ, o tema energia e sustentabilidade “é estratégico para o desenvolvimento de qualquer sociedade, devido às necessidades simultâneas de estimular o progresso socioeconômico e preservar o meio ambiente, sem esquecer a questão da segurança energética”, afirma.  

 Educação e conscientização da população 

O primeiro pilar definido pelo grupo de Energia e sustentabilidade do INVOZ discute acerca de energia e educação ambiental dedicada ao público-alvo, que são consumidores residenciais e comerciantes e empresários de pequeno e médio porte. Segundo Pasquotto, este eixo possui três subitens. Inicia pela eficiência energética, que visa estudar oportunidades reais para melhorar o balanço entre oferta e consumo. “Se a energia que temos hoje fosse mais bem utilizada, teríamos muito mais folga no sistema”, diz. 

O segundo subitem é energia renovável, dividida em diversos tipos, como eólica, fotovoltaica, bioenergia entre outros. Esse é um assunto importante para a redução da emissão de gases de efeito estufa. “Nosso objetivo é que o público-alvo entenda exatamente o que está disponível na prática, sem mitos ou temores exagerados, enxergando as vantagens, os mecanismos de financiamento e os cuidados a serem observados em seus negócios ou em suas residências específicas”, explica Pasquotto.  

Por fim, o terceiro subitem é a educação ambiental. “Não há como falar de energia sem falar de meio ambiente. Precisamos conscientizar um pouco mais a população de como utilizar alguns recursos de forma sustentável, preservando nossos ecossistemas”, afirma o diretor de Empreendedorismo.  

 Soluções energéticas para tratar de resíduos sólidos 

 Em diversas cidades, os resíduos sólidos são colocados em um aterro sanitário. Nesse espaço, mesmo com todos os cuidados, ainda há riscos de infiltração, contaminação subterrânea e das águas, entre outras consequências. Atualmente, há tecnologias avançadas que tratam esses resíduos de modo que eles não precisem ir para um local destinado à decomposição, e ainda gerem energia limpa. Como segundo pilar do plano de metas, o INVOZ se propôs a estudar essas novas tecnologias, buscando colaborar com a sociedade em suas tomadas de decisões sobre investimentos nesta área.  

“Entendemos que a recomendação precisa ser sustentável, não basta ser a melhor alternativa ambiental se ela tem custo inacessível. Sabemos que o poder público tem que distribuir seus recursos de forma a maximizar o atendimento às várias demandas da sociedade”, afirma Pasquotto. O diretor de Empreendedorismo ainda ressalta que o INVOZ pretende fazer um workshop sobre o assunto nos próximos meses. 

 Banco de conhecimento 

 O terceiro e último pilar definido pelo grupo de energia e sustentabilidade do INVOZ é de médio e longo prazo e visa promover o conhecimento para uso dos associados, com expertise em energias atuais ou disruptivas como a solar, eólica, biocombustíveis, hidrogênio e outras. Essas novas formas estão sendo utilizadas em diversos meios como geração de energia elétrica, aviação, transporte urbano ou rodoviário, entre outros.  

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Emílio Kazunoli Matsuo, Presidente do Conselho, reforça essa ideia, tendo em vista os projetos desenvolvidos com a marca Invoz. “Alcançamos grandes resultados, em todas as diretorias. Fruto do compartilhamento, do conhecimento, da experiência e sabedoria de cada associado do INVOZ. Resultados esses, que dedicamos ao Rubens Kiso e à Simone Venturozo, ambos associados que partiram esse ano em decorrência da Covid 19, uma pandemia que já perdura por dois anos”, ressaltou.

De fato, os impactos da pandemia foram sentidos em todos os setores. Ela resultou em muitas vítimas, mas também descortinou muitas possibilidades e explicitou iniciativas que fazem a diferença. Assim foi e tem sido com o Invoz. Segundo a Diretora-presidente da organização, Neide Pereira Pinto, a visão e o planejamento a longo prazo são essenciais nessa busca, pois permitem desenvolver atividades que tenham continuidade e  desenvolver projetos transformadores com potencial de deixar um legado sustentável.

“As estratégias e as ações definidas têm sucesso e viabilidade porque o engajamento e a união de forças para a sua realização fazem a diferença. O que o Invoz tem de mais forte é o capital humano dos associados e diretores, além da disposição de cada um em ser um agente multiplicador de conhecimento”, afirma Neide.

Quanto ao futuro, reforça, caberá aos jovens protagonizar e definir os caminhos a serem seguidos por todos. “Porém, cabe a nós muni-los de bons conteúdos e bons exemplos do passado e do presente; apoiá-los e orientá-los da melhor forma possível, para que suas escolhas sejam em prol da comunidade e do bem comum”, finaliza.

Todos juntos para atuar em muitas frentes

A palavra é interdisciplinaridade. No caso do INVOZ, parcerias entre diferentes ramos de atividades e conhecimentos acontecem para uma atuação cada vez mais ampla e melhor. Confira as iniciativas e as realizações de 2021.

Projetos de impacto social: Fulvio Delicato

III Congresso de Educação Invoz: Realizado pela diretoria de Educação em outubro deste ano (100% virtual) em parceria com a rádio Jovem Pan, o evento contou nesta edição com cerca de 400 inscritos e mais de 375 acessos simultâneos. Destaque para a participação do ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, do representante do programa PEA/Unesco, além de palestrantes ao vivo localizados em território nacional e internacional.

Curso de especialização em usinagem: Iniciativa para especialização de mão de obra em operação de máquinas de usinagem utilizadas na indústria aeronáutica. O curso foi construído com apoio do INVOZ, Assecre (Associação das Empresas do Vale do Paraíba) e empresas do Cluster Aeroespacial do Parque Tecnológico de São José dos Campos.

A grade curricular inclui aulas de matemática e ciências aplicadas à usinagem; sistema de gestão e qualidade; desenho técnico mecânico; desenho técnico 3D; controle dimensional; tecnologia da usinagem; máquinas convencionais e operações manuais; usinagem em máquinas a CNC; manutenção e fluidos, e manufatura assistida por computador. Os alunos ainda terão aulas de comunicação em multimeios e de desenvolvimento pessoal e profissional.

Projeto Meu Primeiro Computador: com o objetivo de contribuir com a Educação e dar acesso para estudantes e comunidades carentes aos conteúdos digitais, foi lançado o projeto de doações Meu Primeiro Computador. A ideia era não só buscar tais doações entre pessoas jurídicas e físicas, mas também recuperar tais equipamentos, para o melhor uso imediato. E isso foi e tem sido feito com a empresa parceira Dualsys, beneficiando uma série de estudantes.

Só neste ano foram arrecadadas 95 máquinas, e estas já têm um destino: 89 doadas para o CASD (Curso Alberto Santos Dumont) e seis para o projeto Semear. Estão em processo para recuperação mais 19 computadores do lote original de 46 doados pela GM. A iniciativa segue em 2022!

Projeto Museu do Meio Ambiente: Exposição virtual sobre tratamento de resíduos eletroeletrônicos.
Alinhada ao desejo de criação de um Museu Interativo do Clima e inserida no Programa São José Mais Sustentável, o projeto tem como foco a oferta de uma plataforma virtual interativa voltada para a educação socioambiental. O objetivo é mapear toda a cadeia de processamento e reciclagem do resíduo eletroeletrônico coletado nos Pontos de Entrega Voluntária (PEVs) de São José dos Campos, ressaltando a partir deste cenário as relações entre as atitudes individuais e os impactos globais no tocante a sustentabilidade e emergência climática.

Um protótipo da exposição foi testado por alunos do Ensino Médio de escolas públicas e privadas das diferentes regiões de São José dos Campos, sendo acolhido com entusiasmo tanto por este público quanto por seus professores. A fase atual visa formalizar parcerias e buscar fontes de financiamento para o projeto.

Projeto Laboratório de Informática: Desenvolvimento de prova de conceito de hardware de baixo custo. Destinado ao público das classes D e E, trata-se de mais uma iniciativa para garantir acesso a conteúdos educacionais na Internet.

Reverenciar o passado e construir o futuro: Rui Gonçalves

Dentre as principais iniciativas, a diretoria de Cultura obteve esse ano a aprovação do projeto do livro Quadra de Ases pela lei de incentivos fiscais da Prefeitura de São José dos Campos. Trata-se de uma obra que busca revelar como os caminhos de Casimiro Montenegro, Ten Brig Paulo Victor da Silva, Ozires Silva e Guido Pessotti se cruzaram para criar as bases que permitiram ao Brasil se consolidar como uma das poucas nações do mundo com um setor industrial aeronáutico plenamente desenvolvido e competitivo.

Destinado ao público geral, essa iniciativa, além de resgatar e divulgar a história desses “homens de visão”, pretende também servir de estímulo à educação, à formação profissional e ao desenvolvimento da capacidade de realização entre a população jovem.

O INVOZ estabeleceu parceria com a AEITA (Associação dos Engenheiros do ITA) no projeto ITA 70 anos, mediando uma série de lives mensais, como parte da programação comemorativa do aniversário da instituição.

Com a ASSECRE (Associação dos Empresários do Chácaras Reunidas), o INVOZ participa do projeto Mais Vale, sugerindo temas e mediando as lives e debates para a construção de um plano de ação que possa gerar frutos ao combater os fatores que diminuem a competitividade e a eficiência do setor produtivo, reduzindo a arrecadação de tributos e fechando postos de trabalho.

O objetivo é promover o desenvolvimento integral da região por meio da ampliação da atividade produtiva, do aprimoramento da eficiência em favor do aumento de competitividade, da qualificação profissional dos quadros técnicos e gerenciais, a fim de permitir a continuidade do crescimento econômico e do desenvolvimento socioambiental do Vale do Paraíba.

Projetos inovadores: Kleber Grasso

Mapeamento organizacional: As diretorias de Educação e Empreendedorismo também estiveram envolvidas no programa de mapeamento da maturidade organizacional e tecnológica das empresas da base industrial, aplicado na empresa Globo Usinagem e sua alta liderança organizacional (parceria também com a empresa Aerospace Brazil Certifications).

Workshops: Como lidar e liderar profissionais e equipes no período pós-pandemia – atividade online destinada a empresários, gestores e líderes, com o objetivo de contribuir com a melhoria da capacitação e de explorar habilidades comportamentais – Soft Skills. Cinco turmas participantes em 2021.

Videoaulas: Em continuidade aos vídeos de Ozires Silva sobre empreendedorismo e Soft Skills, novos temas de interesse da comunidade aeronáutica estão sendo preparados para 2022, dentre eles: Desenvolvimento da nova aviação regional e Conceitos e práticas de Offset.

Lives: “Aviação como paixão e negócio – Desafios de empreender no setor aeronáutico no atual momento” e “Embraer e o New Generation Turboprop – lições aprendidas”, com as participações dos engenheiros aeronáuticos José Renato Oliveira Melo e Emilio Kazunoli Matsuo. Ambos trabalharam por um longo período na Embraer – quase 40 anos – e, nesta oportunidade, trataram dos desafios da indústria para desenvolvimento de aeronaves mais sustentáveis. Foram mais de 3.500 visualizações durante o evento.

Ideias que voam: Ricardo Fontes Mendes

90 anos de Ozires Silva: Além de parcerias importantes com as diretorias de Empreendedorismo e Educação, o que ampliou bastante a audiência no portal, o ponto alto do ano para a diretoria de Comunicação & Tecnologia foram as comemorações dos 90 anos de Ozires Silva. Entre as iniciativas, foi criado no site do INVOZ um Hotsite sobre ele. Ozires também foi destaque no jornal O Vale, que elaborou um caderno especial sobre sua vida e legado. Vale destacar também novamente o sucesso da Campanha Meu Primeiro Computador e a visibilidade do INVOZ na mídia, com reportagens na Globo, Bandeirantes e no portal G1.

Ética e transparência: Izilda de Fátima Victor

Segundo o filósofo Mario Sergio Cortella, ao se pensar em ética, é preciso que tenhamos modos, princípios, valores de conduta para preservar a integridade. Um trabalho ético, transparente e comprometido, então, é a melhor forma de agregar bons resultados aos seus objetivos.

Alinhado a essa ideia, no INVOZ há uma gestão contábil, fiscal e financeira cumpridora das normas e em consonância com as boas práticas de governança; além disso, para uma gestão mais eficiente de seus pilares, em 2021 foi iniciado o processo de registro da marca INVOZ; foi desencadeada também uma reestruturação administrativa e nomeação dos diretores de Comunicação & Tecnologia, Educação, Cultura, Empreendedorismo e Patrimônio, de onde partiram tantos projetos!

Lançamento do livro Take off – Think big de Ozires Silva. Tradução do livro A decolagem de um grande sonho, sobre a história da criação da Embraer, a empresa brasileira mais reconhecida atualmente em todo mundo e líder do mercado mundial de aeronaves civil e militar.

Preservar e promover: Pedro Ferraz

Preservar o patrimônio material e imaterial do setor aeroespacial é o foco da diretoria de Patrimônio do INVOZ. Reunir o acervo dos pioneiros, catalogar e criar a reserva técnica para preservar esse material para uso e exposições é uma forma de manter vivo o legado desses pioneiros, fortalecer bases para estimular a educação das próximas gerações com seus exemplos.

Aqui no INVOZ, o espírito empreendedor dos pioneiros, sua dedicação e a capacidade destes de realizar grandes obras também foram objeto de estudo e pesquisa, o que trará mais contribuições ainda para toda a sociedade.

Projeto acervo histórico: A diretoria de Patrimônio deu continuidade também neste ano a três projetos que buscam valorizar e incentivar a pesquisa, a preservação e a difusão da memória e da cultura aeronáutica brasileira, por meio da recuperação de acervos documentais de pessoas que tiveram grande participação na história desta indústria (o jornalista Mário Vinagre, os engenheiros Guido Pessotti e Ozires Silva); empenhou-se também na criação de um Centro de Cultura e Memória Aeroespacial no MAB – Memorial Aeroespacial Brasileiro – e na implantação de um Museu Aeroespacial para a cidade de São José dos Campos. Muitas etapas, parcerias e acordos com órgãos públicos foram cumpridos em 2021.

Por: Rose Spessoto, jornalista (Mtb 23509)

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A notícia foi publicada pelo site Money Times no último domingo (19). Leia aqui a reportagem completa.

O primeiro projeto é o eVTOL (veículo elétrico de pouso e decolagem vertical). A Eve, primeira empresa independente formada a partir da EmbraerX, fechou uma série de parcerias para dar início ao desenvolvimento de produtos e serviços de mobilidade aérea urbana (UAM) em diversas partes do mundo.

Segundo o BTG informa na reportagem, em eVTOL, a Embraer possui uma posição mais forte que as startups, dado o seu histórico de sucesso em desenvolver e certificar novos produtos. Tendo em vista o tamanho do mercado endereçável, o banco acredita que a companhia tem em mãos uma oportunidade muito grande.

A expectativa é de que os primeiros teste ocorram até 2025-26.

Turboélice

O segundo grande projeto da Embraer é o segmento de turboélice. A fabricante de aeronaves continua estudando novas parcerias e enxerga grandes sinergias com seu portfólio atual de jatos.

“A indústria de turboélice pode ter uma vantagem na transição ao SAF (Sustainable Aviation Fuel, ou Combustível de Aviação Sustentável traduzido para o português), aumentando seu apelo estratégico para a Embraer”, destacaram os analistas do BTG Lucas Marquiori, Fernanda Recchia e Aline Gil, em relatório divulgado na quinta-feira.

Cibersegurança

O terceiro e último mercado com alto potencial de crescimento é a área de cibersegurança. O BTG destacou que a recente aquisição da Tempest indica a confiança da Embraer nessa indústria que vem crescendo em nível global.

“Como um player local, a Embraer está bem posicionada para expandir conforme essa indústria amadurece no Brasil”, afirmaram os analistas.

Recuperação 

A conversa com o time de RI da Embraer reforçou a visão construtiva do BTG sobre a companhia.

A empresa não só está se preparando para entrar em mercados com grande potencial de crescimento no futuro, como também parece se recuperar bem do baque que sentiu no último ano.

A demanda tem registrado melhorias significativas, sustentada pela recuperação estável do segmento de aviação comercial. Já o segmento de aviação executiva manteve sua performance resiliente.

“Após andar praticamente de lado desde a crise de 2008, o mercado de jatos executivos começou a engatar durante a Covid”, comentaram os analistas. Segundo eles, isso é reflexo do desejo de clientes com maior poder aquisitivo de evitar a classe econômica na pandemia.

O BTG manteve a recomendação de compra para a ADR (American Depositary Receipts, em inglês) da Embraer, com preço-alvo de US$ 20 para os próximos 12 meses.

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Clique aqui para acessar o link da live. 

Os dois engenheiros convidados, que trabalharam por mais de 38 anos na Embraer, vão falar sobre a Nova Geração de Turboélice e os desafios da indústria para desenvolvimento de aeronaves mais sustentáveis. 

A live “EMBRAER e o New Generation Turboprop – Lições Aprendidas” é uma realização da Diretoria de Empreendedorismo do INVOZ e será mediada pelo jornalista Rui Gonçalves, diretor de Cultura da Associação. O acesso é gratuito e o público poderá interagir com os convidados pelo chat. 

Perfil dos convidados

O engenheiro aeronáutico José Renato Oliveira Melo, formado pelo ITA em 1971, foi Diretor de Engenharia e Diretor de Anteprojetos na Embraer. Ele participou de todos os programas desenvolvidos entre os anos 1972 e 2010, principalmente Xingu, Brasilia, CBA 123, Família 145 e Legacy. 

Também engenheiro aeronáutico formado pelo ITA, na turma de 1977, Emílio Kazunoli Matsuo começou a sua carreira na Embraer em 1978 e chegou ao cargo de Vice-Presidente de Engenharia. Nos 38 anos e meio que trabalhou na empresa, participou de diversos programas, os dois últimos foram o KC-390 e o Embraer 190 E2. Emílio é o atual Presidente do Conselho do INVOZ.

SERVIÇO

Live: “EMBRAER e o New Generation Turboprop – Lições Aprendidas”
Convidados: Engenheiros José Renato Oliveira Melo e Emílio Matsuo
Mediação: Jornalista Rui Gonçalves
Quando: 16 de setembro, às 19h
Onde: Transmissão pelo canal do INVOZ no Youtube, o INVOZES
Como: O acesso é gratuito, com interação pelo chat

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Veja aqui reportagem sobre o assunto publicada pelo portal Canaltech.

O projeto do avião elétrico é feito pela Embraer em parceria com dois importantes players da mobilidade elétrica, a WEG e a EDP.

Este projeto de cooperação tecnológica utilizou um sistema motopropulsor elétrico da WEG e um conjunto de baterias financiadas pela EDP que foram integradas em um EMB-203 Ipanema, uma aeronave icônica da Embraer. Em 2004, o Ipanema foio primeiro avião do mundo certificado e produzido em série para voar com combustível de fonte renovável — o etanol.

Nas primeiras avaliações em voo tripulado foram analisadas características primárias como potência, desempenho, controle, gerenciamento térmico e segurança de operação. O objetivo é demonstrar em condições reais os resultados obtidos em simulação computacional, ensaios em laboratório e integração da tecnologia em solo. Os ensaios acontecem desde o segundo semestre de 2019

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